Nesta data tive a oportunidade de numa tarde de sábado de presenciar o passado e o futuro em minha retina em fração de segundos. No presente estava vendo o futuro chegar. E ao perceber que o tempo passou não fiquei triste por constatar a idade chegar. Pelo contrário. Ali naquele momento, na quadra poliesportiva da Capela da Igreja do Bom Jesus ao ver olhos vidrados de alegria, vi a esperança brilhar nos rostos de uma juventude de cidade pequena, por ser protagonista de uma cena construída por eles e para eles. Muito diferente dos tempos de porão, local onde ocorriam as baladas da juventude dos anos oitenta, na cidade de Teixeiras, situado na Praça Arthur Bernardes, ou a pracinha de Teixeiras ao lado da Padaria central, hoje um depósito de um supermercado. Onde a juventude não cansava de dar voltas e voltas entorno da praça. Os códigos de paquera eram corporais e simbólicos. Diferente de hoje, com os papos retos.
A tarde de sábado me fez estabelecer uma relação entre dois mundos jovens de uma mesma cidade que não são iguais. Até porque a cidade de Teixeiras perdeu os espaços de lazer da juventude, que procura muitas das vezes as festa de cidades vizinhas, como a universitária Viçosa. Mas, nem todos os jovens participam desta cena. E aqueles que não estão neste contexto procuram reescrever sua história, fazendo uma outra história.
Bem, vou deixar meios devaneios obsoletos a miúde não mais ocupar suas mentes. Vejamos como ocorreu o evento com algumas imagens iradas.
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