No trabalho de Flávia Schilling apresentou os resultados de uma pesquisa que teve
por título Direitos humanos, justiça e violência: percepções sobre
a escola justa. O ponto de partida foi a constatação do impasse
e da circularidade do debate sobre a violência, a reprodução das
desigualdades e o desrespeito às diferenças no cotidiano escolar.
Como enfrentar de forma mais oblíqua os conflitos que aí acontecem,
lidando de outra maneira com as demandas por uma escola
mais justa e pensando em práticas que nos podem permitir ocupar
outro lugar? Na pesquisa, realizamos uma sistematização do
debate teórico sobre justiça/injustiça e um estado da arte acerca
do debate acadêmico sobre a questão, ambos com foco sobre
as produções que cercam a escola, além de dois estudos empíricos.
Neste texto, que é necessariamente um recorte de uma pesquisa
mais ampla, apresentamos os resultados das percepções sobre o
justo/injusto coletadas entre alunas(os) do curso de pedagogia da
Universidade de São Paulo e estudantes do ensino médio, professores
e gestores de uma escola pública de São Paulo. Tais resultados
foram obtidos a partir da análise das respostas a uma questão que
implicava um relato de uma situação justa ou injusta no mundo e
de uma situação justa ou injusta na escola.
Encontramos uma forte
ênfase na percepção sobre a injustiça, tanto nos relatos sobre o
mundo, quanto naqueles sobre a escola, comprovando a discussão
teórica de que o positivo é a percepção da injustiça. Essas percepções são apresentadas a partir de algumas categorias construídas, e
o artigo se encerra com uma breve exposição das propostas sobre o
que seria uma escola justa.
Autora: Flávia Schilling
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